A todo tempo estamos tomando decisões.
Decidimos nosso almoço, nossos cursos, nosso carro,
nossa roupa e, sim, nossos amores.
O problema é que o coração não obedece à razão e o
conflito sentimental começa a partir daí.
Quando um amor acaba dentro de nós, nem sempre
conseguimos perceber, pois o comodismo o encobre.
Procuramos justificativas que nos façam permanecer
naquele relacionamento vazio, sem perceber que estamos
emocionalmente exaustos e com a sensação de que não dá mais.
Como toda separação vem acompanhada de dor, as pessoas
insistem de todas as formas tentar preservar a relação que
já chegou ao fim. Insistem, viajam, fazem jantares maravilhosos,
declarações, mas esquecem do mais importante: o amor já acabou.
Às vezes, o amor acabou sem motivo, sem culpa de ninguém.
Talvez a relação tenha passado do estágio de euforia para o de amizade,
ou talvez, acabou porque ambos projetaram no outro a responsabilidade
em serem felizes.
Não importa. O que importa é como será daqui em diante.
O pior do fim de um relacionamento não é ausência do parceiro.
É o fim do “para sempre” dito no calor da emoção que assusta.
É desistir de sonhos e planos feitos com a outra pessoa.
É o medo da obrigação de seguir em frente carregando as lembranças
do passado.
Como dizia Rubem Alves: “Toda separação é triste.
Ela guarda memória de tempos felizes (ou de tempos que poderiam
ter sido felizes…) e nela mora a saudade”.
Então,, é preciso focar na felicidade e caminhar.
Nenhuma dor é permanente. Nem a sua!
Permita-se desistir e, simplesmente, siga em frente.
O que acabou foi esse relacionamento e não seu sonho em ser feliz.
Obvious
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