quarta-feira, 1 de março de 2017

Alma dilacerada

Essa dor no peito, dilacera, rasga alma
e se mistura com raiva. 
Raiva de mim, pelo que 
eu deixei de fazer, enquanto você implorava
um pouquinho de mim, do meu amor.
Fui egoísta, queria viver do meu jeito. 
Que jeito, se o que eu preciso estava ali,
na minha frente?
Tudo o que eu preciso estava ali, esperando
um gesto apenas.
Você se doava por inteiro e
se contentava com tão pouco!
Amor  verdadeiro!
Acabou.
Estou sendo castigada da pior maneira
possível. 
Eu imaginava que um dia você iria encontrar 
alguém, ou eu me renderia ao teu amor.
Não imaginava que você seria arrancado
das nossas vidas (minha e dos que te amam)
de maneira tão brutal.
E a pergunta sem resposta: porque?





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